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Cinco museus de arte "secretos" para visitar em Paris

MUSÉE BOURDELLE

Dedicado ao escultor francês Antoine Bourdelle (1861-1929), este museu no bairro Montparnasse é um ótimo começo para esta lista de cantinhos de arte não tão badalados pelos turistas, mas que rendem um belo passeio.

O Musée Bourdelle, criado em 1949, fica a poucos passos da famosa Torre de Montparnasse, edifício de onde é possível ter uma visão privilegiada de Paris, e em uma rua bem residencial. Talvez por estar longe da concentração turística de Paris, ele seja tão pouco movimentado, o que pode ser um ponto positivo se a intenção é fugir do óbvio.

Para quem conhece o museu do Rodin, o Bourdelle pode surpreender. Primeiro pelo número de obras do escultor que coincidentemente foi uma espécie de aprendiz do Rodin. Elas se espalham pelo jardim, cheio de esculturas de médio e grande porte; por salas, varanda e atelier, onde há uma parte interativa bem interessante. Como a parte mais antiga do museu serviu de moradia e oficina para Bourdelle (há outra área do prédio construída em 1961, em comemoração ao centenário do nascimento do artista), a montagem de sua sala de estar e a manutenção do atelier nos aproximam do homem por trás da obra.

O espaço fica no número 18 da rua Antoine Bourdelle e funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

**************************** MUSÉE DE LA VIE ROMANTIQUE

A tranquilidade reina no espaço que abriga a coleção de arte do período Romântico. Para quem passa por Pigalle, não é difícil chegar caminhando até este museu conhecido também pelo seu simpático jardim com casa de chá. O local foi residência de Ary Scheffer (1795-1858), pintor holandês que deu aulas de desenho, e ponto de encontro de artistas e intelectuais. Além de obras de Scheffer - entre elas, o retrato da princesa filha do imperador Pedro 1º, a Dona Francisca -, a casa acomoda lembranças de companheiros, como a escritora George Sand, da qual pode-se ver móveis, pinturas, objetos e joias. O museu fica no número 16 da rua Chaptal, e funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada para a coleção permanente é gratuita. ****************************

MUSÉE COGNACQ-JAY

Em meio ao pulsante bairro Marais, rodeado por galerias de arte, está o Museu Cognac-Jay, que reúne obras do século 18 adquiridas entre 1900 e 1927 pelo empresário Ernest Cognacq e sua esposa, Marie-Louise Jay.

Ernest Cognacq legou ao Estado a sua coleção com o intuito de garantir a apresentação pública das obras após a sua morte. Inaugurado em 1929, o local proporciona uma viagem no tempo. Além de guardar esculturas, pinturas, artes gráficas, também é preenchido com mobílias e objetos decorativos do século 18.

O prédio no número 8 da rua Elzévir atende de terça a domingo, das 10h às 18h. A visita à coleção permanente é gratuita. Exposições temporárias têm preços variados.

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MUSÉE NATIONAL EUGÈNE DELACROIX

Este museu já passou pelo blog, mas se encaixa perfeitamente na proposta do post. Apesar de cuidar da memória de um dos artistas franceses mais celebrados, é um espaço bem discreto e não muito popular.

Ele funciona no último prédio ocupado por Eugène Delacroix (1798-1863), a partir de 1857. É possível conhecer o local onde o artista produzia suas obras e descansar no jardim privado frequentado por ele (foto acima). Quando o visitei, estava rolando uma exposição temporária com obras de artistas que se inspiraram em Delacroix. Ela continuará até 19 de setembro.

O museu fica de frente para a Place de Furstenberg, na rua de mesmo nome, e só não abre nas terças-feiras. Nos outros dias, o atendimento é das 9h30 às 17h30. O ingresso custa 7 euros, mas é possível adquirir um passe por 15 euros que dá acesso também ao Louvre.

**************************** MUSÉE NATIONAL GUSTAVE MOREAU

Minha última indicação também será meu destino nos próximos dias. Ainda não conheci o museu em memória ao pintor parisiense Gustave Moreau (1826-1898), mas fiquei encantada com as imagens que encontrei dele e acredito que o espaço também não é dos mais visitados de Paris. De acordo com o site oficial do museu, o prédio foi originalmente residência de Moreau e abriga um grande acervo de desenhos, pinturas, aquarelas e esculturas assinadas por ele. Pelas fotos, percebe-se que a construção em si já vale a visita. A escada da imagem acima chama bastante a atenção de quem gosta de ambientações antigas. O museu fica no nº 14 da rua de la Rochefoucauld, próximo a Montmartre. Nas segundas, quartas e quintas-feiras, ele abre das 10h às 12h45, e das 14h às 17h15. Sextas, sábados e domingos, a recepção é das 10h às 17h15. A visita custa 6 euros.

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